tag:blogger.com,1999:blog-62672576125441805602023-11-16T03:34:53.137-08:00Cultura e TecnologiaInforbloghttp://www.blogger.com/profile/07469288316906783384noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-6267257612544180560.post-52783100550066095172012-03-17T18:09:00.000-07:002012-03-17T18:09:00.403-07:00Informática e conceitos culturaisSejam muito bem vindos ao blog cultura e tecnologia!<br />Interessante como a<br />informática tem influenciado a cultura das pessoas certo?<br />Pensando nisso,<br />decidi desenvolver um blog que aborde o assuto para que possamos trocar idéias e<br />experiências sobre o assunto.<br />Agradeço muito o carinho e gostaria de deixar<br />algo bem iteresante que encontrei no<br /><a href="http://www.ic.unicamp.br/~rocha/college/src/informaticsImpactsOnPeople.pdf"><span style="color: rgb(34, 136, 187);">site<br />da</span></a> <a href="http://www.ic.unicamp.br/~rocha/college/src/informaticsImpactsOnPeople.pdf"><span style="color: rgb(34, 136, 187);">Unicamp</span></a>.<br /><div align="center"><em><span style="font-size:130%;"><span style="font-size:130%;">Resumo</span></span></em></div><div align="center"></div>Não se pode estudar os efeitos da informática e das<br />tecnologias sobre os indivíduos<br />e a cultura sem recorrer-se às mudanças<br />diárias trazidas por aqueles.<br />Diante de tais mudanças estão as mais diversas<br />formas de manifestação da<br />cybercultura contemporânea como por exemplo: a<br />efervescência social da internet,<br />as comunidades virtuais, as festas rave, o<br />underground hightech, os cyberpunks...<br />que refletem o encontro das<br />tecnologias digitais com a sociedade contemporânea.<br />A tecnologia, que foi<br />durante a modernidade, um instrumento de<br />racionalização e de separação, agora<br />parece transformar-se numa ferramenta convivial<br />e<br />comunitária.<br /><br /><br /><em>Mudanças a partir dos anos<br />60</em><br /><em></em><br />Segundo [1], três processos independentes começam a se<br />gestar no final dos anos<br />sessenta e princípios dos setenta e convergem hoje<br />para a “gênese de um novo mundo”.<br />São eles:<br />1. A revolução das tecnologias<br />da informação;<br />2. A crise econômica tanto do capitalismo quanto do estatismo<br />e sua subseqüente<br />reestruturação;<br />3. O florescimento de movimentos sociais<br />e culturais<br />² feminismo;<br />² ambientalismo<br />² defesa dos direitos<br />humanos<br />² defesa das liberdades sexuais<br />² . . .<br />O primeiro processo, a<br />revolução das tecnologias da informação, atua<br />remodelando as bases materiais<br />da sociedade e induzindo a emergência do informacionalismo<br />como a base<br />material de uma nova sociedade [2].<br />Nesse sentido, ela tem uma importância<br />igual ou maior à da Revolução Industrial.<br /><br />Novas tecnologias versus<br />garantias individuais<br />A informática vem se tornando tão presente na vida e no<br />cotidiano das pessoas, que as<br />mesmas não percebem o vínculo de dependência<br />com a tecnologia e não percebem que<br />sua privacidade pode ser facilmente<br />invadida.<br />A informática também é utilizada por setores de oganizações<br />empresarias responsáveis<br />pela seleção, contratação e controle de pessoal.<br />Esses orgãos acumulam uma significativa<br />quantidade de informações funcionais<br />dos individuos, incluindo suas opções<br />religiosas, política partidária e, às<br />vezes, até sua opção sexual.<br />A elaboração de um sistema de informações<br />integrado pode permitir acompanhar o<br />indivíduo do nascimento à morte. Ao<br />nascer a criança é cadastrada no cartório de<br />registro civil, grande<br />quantidade de informações são coletadas pelas redes de ensino,<br />ao atingir<br />certa idade o indivíduo vê-se compelido a possuir documentos como:<br />carteira<br />de identidade, carteira de motorista, documento de serviço millitar<br />além de ter que se<br />registrar na receita federal. Ao falecer, é extraído o<br />atestado de óbito.<br />O homem acaba adquirindo muitas tecnologias para facilitar<br />e agilizar sua vida, tendo<br />como principal objetivo adquirir mais tempo pra<br />ficar com a família. Entretanto, acontece<br />o contrário: ele acaba adquirindo<br />mais tempo pro trabalho.<br /><br /><em><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:85%;">Fote:<br />Unicamp.com.br</span></span></em>Inforbloghttp://www.blogger.com/profile/07469288316906783384noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6267257612544180560.post-4949781850731593402012-03-16T08:36:00.002-07:002012-03-16T08:39:56.658-07:00Americano compra McBook e recebe uma pedra.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW_XtKwKReh2ZoK5ByUcyFbR99pMhEDz-mgAkU7H9br5lLFfFqoJFhc9Esr9d1YLwjnbX85F5uhFGjik8dYkF2yP36XdbpYyogCBBTnwUfPTIxnj9GQojLt4DKF0HMLN1G_a6fI6krTBU/s1600/compras-pela-internet-computador-1286377670139_615x300.jpg"><img style="margin: 0px 10px 10px 0px; width: 322px; height: 190px; float: left; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5720519711116486610" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW_XtKwKReh2ZoK5ByUcyFbR99pMhEDz-mgAkU7H9br5lLFfFqoJFhc9Esr9d1YLwjnbX85F5uhFGjik8dYkF2yP36XdbpYyogCBBTnwUfPTIxnj9GQojLt4DKF0HMLN1G_a6fI6krTBU/s400/compras-pela-internet-computador-1286377670139_615x300.jpg" /></a><br /><div>Muitos de nós pensamos que esse tipo de coisa acontece apenas no Brasil.<br /><div>Não estou generalizando e insinuando que não devemos realizar negócios pela<br />rede mundial, pois, assim como existem desonestos em todas as áreas da vida,<br />existem sim os que se escondem por trás de certos anúncios.</div><div>Essa matéria pode servir de alerta para nós, que realizamos compras pela internet.<br /></div><div><a href="http://jonatastargino.blogspot.com/2009/05/apostilas-e-tutoriais.html"><span style="color:#003366;">Leia na íntegra...</span></a></div></div>Inforbloghttp://www.blogger.com/profile/07469288316906783384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6267257612544180560.post-13428352304476016392012-03-12T15:54:00.003-07:002012-03-12T16:03:56.593-07:00Cientistas podem ter descoberto uma pílula contra o racismo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNXci-okAtCy1IIdccb6BLUDJx0PtE3LbRGUE276dzGT9KnAHDXeKdLcsxTg2uq02_8pzskI2qCU3mS5RQ44DF-kQcnFeBO3Jr_bKCVLf0tFZR_vDtH7-Gncwc2r0swLr8pBewAYxD0qs/s1600/p%25C3%25ADlula.png"><img style="margin: 0px 10px 10px 0px; width: 400px; height: 238px; float: left; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5719149398045580130" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNXci-okAtCy1IIdccb6BLUDJx0PtE3LbRGUE276dzGT9KnAHDXeKdLcsxTg2uq02_8pzskI2qCU3mS5RQ44DF-kQcnFeBO3Jr_bKCVLf0tFZR_vDtH7-Gncwc2r0swLr8pBewAYxD0qs/s400/p%25C3%25ADlula.png" /></a>De fato não tem como se prever até onde vai o avanço da tecnologia. Cientistas dessa vez, podem ter descobrido a cura para a intolerancia e a discriminação racial.<br />Veja a matéria que se encontra no site<a href="http://www.tecmundo.com.br"> TecMundo.</a><br />Um grupo de pesquisadores da Universidade de Oxford afirmou ter descoberto um medicamento capaz de curar o racismo. Durante estudos realizados com uma droga bastante comum no tratamento da pressão alta — o Propranolol —, os cientistas observaram que um dos efeitos colaterais do medicamento era a sua ação sobre uma área do cérebro responsável por algumas respostas emocionais.<br /><p>Os pesquisadores avaliaram os efeitos do Propranolol em um grupo de 36 estudantes voluntários, todos do sexo masculino e brancos. Metade dos voluntários recebeu uma dose de 40 mg de Propranolol, enquanto a outra recebeu uma dose de placebo. Todos os voluntários então passaram por um teste específico para identificar o comportamento racista, mostrando resultados estatisticamente relevantes, que levaram os pesquisadores a acreditar que o medicamento pode realmente ter algum efeito sobre o preconceito racial.</p><h2>Necessidade de mais estudos</h2><p>Embora o grupo objeto da pesquisa fosse muito pequeno — apenas 36 homens brancos —, ainda assim os resultados foram surpreendentes. Os pesquisadores acreditam que o medicamento reduz o racismo ao atuar no sistema límbico, que regula o comportamento sexual e a agressividade. Além disso, os resultados apresentaram novas evidências sobre os processos cerebrais que geram o preconceito, mesmo em indivíduos que defendem a igualdade, sugerindo que o medicamento poderia ser utilizado para regular atitudes racistas inconscientes.</p><p>Contudo, caso estudos mais abrangentes sejam levados a cabo e realmente seja comprovada a eficácia do Propranolol no tratamento da intolerância e da discriminação, fica a dúvida de como será a regulamentação com relação à prescrição do medicamento.</p><p><em><span style="font-size:85%;">Fonte: TecMundo</span></em></p>Inforbloghttp://www.blogger.com/profile/07469288316906783384noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6267257612544180560.post-75549913692751954332012-03-07T09:00:00.004-08:002012-03-07T09:09:20.216-08:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEezq0z-iu5MlIBcB-xvAgzgN05OAC_Kr0i669ZP5ClB2EA-t0WTXNk_rd8x6b_MYNJFSARiyWOmPKc8XwcQJ2HG1d-vusEqEtcRUCHUEMg42Ger-LlNVgD4sKn3VZ4DbNid-W3gR8_3k/s1600/tv.png"><img style="margin: 0px 10px 10px 0px; width: 400px; height: 394px; float: left; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5717203030823508498" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEezq0z-iu5MlIBcB-xvAgzgN05OAC_Kr0i669ZP5ClB2EA-t0WTXNk_rd8x6b_MYNJFSARiyWOmPKc8XwcQJ2HG1d-vusEqEtcRUCHUEMg42Ger-LlNVgD4sKn3VZ4DbNid-W3gR8_3k/s400/tv.png" /></a>Preparem-se, pois as TV's QUAD HD estão chegando e, a princípio, os preços não serão muito atrativos, mas a qualidade será incomparável e promete ser uma grande atração na sua sala. Confira essa matéria do site <a href="http://tecmundo.com.br/televisao/20281-prepare-o-bolso-as-tvs-quad-hd-estao-chegando.htm">Tecmundo</a> e deixe sua opinião:<div> </div><div><p>Esqueça as resoluções 1080p, jogue fora os seus óculos 3D e prepare o bolso, pois as TVs Quad HD estão chegando. Por meio do seu <a href="https://twitter.com/#!/ToshibaUK/status/177049136426790912" target="_blank">perfil no Twitter</a>, a divisão da Toshiba no Reino Unido anunciou que o modelo <a href="http://www.tecmundo.com.br/ifa-2011/13040-tv-3d-da-toshiba-nao-precisa-de-oculos-especiais-e-custa-8-mil-euros.htm" target="_blank">ZL2</a> começará a ser comercializado a partir do dia 12 de março no país.</p><p>O eletrônico foi revelado na CES 2011, mas somente teve seus recursos demonstrados ao público na IFA 2011 – evento ocorrido em setembro do ano passado, no qual a equipe do Tecmundo teve a oportunidade de experimentá-lo. <a href="http://www.tecmundo.com.br/ifa-2011/13040-tv-3d-da-toshiba-nao-precisa-de-oculos-especiais-e-custa-8-mil-euros.htm" target="_blank">Clique aqui</a> para saber nossas primeiras impressões.</p><p>A TV ZL2 possui 55 polegadas, é capaz de executar conteúdos 3D sem que você precise de óculos especiais para assisti-los e tem resolução Quad HD – de até 3.840x2.160 pixels. O preço para a tecnologia de última geração é salgado: o televisor deve sair por 8 mil euros (equivalente a 18 mil reais).</p><p><em><span style="font-size:85%;">Fonte: Tecmundo</span></em></p></div>Inforbloghttp://www.blogger.com/profile/07469288316906783384noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6267257612544180560.post-73180265644897212612012-03-05T10:33:00.006-08:002012-03-05T10:44:00.100-08:00O virtual e a virtualização<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC0_NnB12neMNmAcW6w-bi_NshrCFgspdBZvxzFTmm4D3MXlehvE8QUNad20FkLiwPCypvwPjqx076XtoJA_21pqnI7b5mxXparBCodKX2sNMabbXsGAlupNWdkOkpM1u_mCETwEaBFxk/s1600/caixa-eletronico-rafael-p.jpg"><img style="margin: 0px 10px 10px 0px; width: 336px; height: 292px; float: left; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5716485296981160130" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC0_NnB12neMNmAcW6w-bi_NshrCFgspdBZvxzFTmm4D3MXlehvE8QUNad20FkLiwPCypvwPjqx076XtoJA_21pqnI7b5mxXparBCodKX2sNMabbXsGAlupNWdkOkpM1u_mCETwEaBFxk/s400/caixa-eletronico-rafael-p.jpg" /></a>Boa tarde amigos! Estudando sobre o assunto na rede, encontrei um site muito bom sobre o nosso assunto.<div>Matéria que fala da relação entre o virtual e o nosso cotidiano. Como a tecnologia tem entrado em nossas vidas... O texto foi tirado do site <a href="http://www.entretextos.jor.br/page_txt.asp?smn=2&txt=67&sbmn=4">Entretextos</a>. Confira:</div><div> </div><div> </div><div>Quando falamos de informática temos sempre presente um certo receio em nossa<br />mente sobre os conceitos que se acumulam a seu respeito. Mesmo que aparentemente<br />os programas com os quais estamos acostumados a utilizar no nosso dia-a-dia nos<br />pareçam amigáveis, tais como, uma tela de um caixa bancário ou visor de uma<br />máquina de autenticação de débito ou cartão de crédito, quando pensamos nos<br />processos que tornam essas operações possíveis engasgamos nas suas definições e<br />na nossa capacidade abstração para entendermos tais processos. É fato que a<br />informática em seu conceito mais amplo pouco ou quase pouco está explicitada,<br />principalmente quando se põe a necessidade de se entender esse universo a partir<br />da utilização de tal linguagem na educação.<br />As primeiras questões que surgem<br />a esse respeito é o que significa esse universo virtual que se apresenta como<br />irreal, no sentido de inexistente, mas que ao mesmo tempo, em sua essência, pode<br />e deve ser visto como ponto de realidade de fato e é governado por um sistema,<br />palavra que nos incomoda muito, que em si não explica nada, senão a uma certa<br />idéia de execução de todas as relações necessárias para que o virtual se<br />concretize de fato em meios as nossas ações. Como entender o que faz dos meus R$<br />1.000,00 (mil reais) lá posto em algum lugar virtualmente em minha conta<br />corrente que a partir de determinado instante eles se tornam tão reais quanto os<br />centavos que carrego em minha carteira?<br />Na verdade, o movimento de<br />compreensão envolve dois conceitos fundamentais da filosofia aristotélica para a<br />compreensão: ato e potência; acrescentados pelo conceito de virtual resgatado da<br />Idade Média.<br />Em geral, quando pensamos em virtual pensamos o oposto à<br />realidade, assim, dentro do senso comum, virtual seria aquilo que se opõe ao<br />real, em um sentido mais estrito aquilo que se apresenta como ilusório, que não<br />existe aqui e agora. No entanto, sob o aspecto filosófico cabe aqui procurar<br />aprofundar esse princípio a partir da proposta de Pierre Levy, que tem como<br />fundamento da questão, sobre o virtual, o conceito dessa idéia na obra de<br />Deleuze, a saber, Diferrénce e Répétition.<br />A palavra virtual encontra no<br />latim sua semântica derivada de virtus, que significa potência, energia. Desse<br />modo, aquilo que em si possui virtus, tem potência para algo. A princípio essa<br />compreensão se torna essencial para que se possa fazer a passagem do conceito de<br />real para o conceito do virtual e desse para o real.<br />O virtual não se opõe<br />ao real, pelo simples fato de que nele existem todas as determinações que o<br />farão real, pois há nele mesmo, em sua essência, plena realidade daquilo que é<br />de fato. O virtual possui em si todas as determinações do real e é real no ato<br />em que se torna realidade de fato.<br />Potência e ato são operações que emergem<br />e fluem do virtual para o real. Há no virtual toda a forma e a identidade<br />daquilo que no real se produzirá, não lhe faltando nada, de fato, que lhe faça<br />diferente no ato em que se torna realidade (2003, p. 269). Enquanto o possível<br />está para o real como um conjunto de determinações possíveis, no virtual, a<br />realidade se dá no ato da passagem entre o virtual para o real por meio da<br />potência contida naquele como determinante deste. Ou seja, o virtual é a<br />potência para o atual, assim como o possível é para o real. De fato, o que falta<br />para o virtual é o ato em ser real, aquilo que o fará ser segundo as suas<br />determinações. Diferente do conceito de possível, que será um conjunto de<br />determinações que fará que algo seja real e, portanto, possível segundo as<br />determinações e condições da realidade.<br />A compreensão desse movimento se<br />instala na instância da lógica, assim, quando vou a um caixa eletrônico e lá<br />deposito R$ 1.000,00 em minha conta corrente, nada mais faço que potencializar<br />na esfera da lógica uma determinação que se fará “ser” no real quando, em<br />qualquer tempo e espaço, saco a quantia em um outro caixa eletrônico. A<br />diferença entre virtual e real está em que o primeiro é uma potência determinada<br />(e também os problemas dessas determinações que serão configurados no real, como<br />por exemplo, o fato de os R$ 1.000,00 não serem suficientes para a quitação dos<br />meus débitos) para a minha realidade; e o segundo, quando os atualizados pela<br />minha opção “saque”, tornam-se, todos os meus valores monetários, realidade em<br />ato, cujas determinações se completam neste instante. Assim, “o virtual tem para<br />a realidade uma tarefa a completar, como um problema a resolver; é o problema<br />que orienta, condiciona, engendra as soluções, mas eles não se assemelham às<br />condições do problema” (2003, p. 274).<br />Nesse movimento, o virtual não se<br />apresenta como ilusório, mas ao contrário, é uma dialética constante entre o<br />atual e o virtual, em que o atual se configura como uma solução, parcial ou<br />completa, a partir de forças e finalidades que se apresentam aqui e agora, que<br />servirão também para alimentar o próprio processo de virtualização. Desse modo,<br />se por um lado, a árvore está virtualmente contida na semente, por outro, a<br />árvore contém em ato todas as determinações que a farão ser árvore virtualmente<br />na semente. O ato responde ao virtual (a semente, o problema) aquilo que lhe é<br />próprio (ser árvore, a solução) e vice-versa (Levy, 1996, p.17).<br />Assim, fica<br />fácil entender que o professor ao recomendar um texto contido em um CD ou em uma<br />página da Internet para a leitura ou para a pesquisa de um aluno está de fato<br />sugerindo uma atualização do texto. Aqui, o aluno ao se sentar diante da tela do<br />computador clicar sobre o linque que lhe foi recomendado, ele está fazendo nada<br />mais que atualizando as potências contidas em tal texto virtualmente locado,<br />cujos problemas e soluções ocasionadas pelo texto são apenas partes de uma<br />dimensão de tempo, espaço e do contexto em que o aluno interpreta a sua leitura.<br />No instante específico, enquanto o aluno carrega em sua máquina o hipertexto<br />contido na rede virtualmente, o texto está sendo atualizado pelo próprio<br />aluno.<br />Ora, partindo da premissa que o virtual é a potência para o atual, do<br />mesmo modo, toda vez que pego algo em ato, como real, e passo para o virtual,<br />nada mais faço que elevar à potência aquilo que se apresenta como ato aqui e<br />agora, em um sentido inverso da atualização.<br />A virtualização é uma mudança de<br />um modo de existir que não abandona absolutamente a essência ontológica da<br />coisa, apenas não está presente na nossa noção tempo e espaço, nem situado no<br />real. Porém, não cabe dizer que é irreal. É o abandono de um certo existir, mas<br />não o abandono do ser, como diria Aristóteles, de um certo isto, de uma forma de<br />ser, ou seja, não é o abandono da sua essência. Aquilo que está virtualmente<br />posto está apenas, simultaneamente, desterritorializado (1996, p.17). Segundo<br />Serres, não é irreal pelo fato de não estar presente nem por ser imaginário, é<br />virtual por ter todas as condições da existência, embora não haja nenhuma<br />referência física a seu respeito (1994, p. ??). A referência física no virtual<br />muda, mas é irrelevante; é o endereço lógico e potencial que determina o ponto<br />virtual do qual o atual deve ser a resposta, mesmo que esse endereço físico<br />mude, e isso pouco importa para o ponto de locação do virtual, haverá um<br />endereço lógico para ser resposta do atual, essencial quanto à solução que<br />emerge com a atualização.<br />Desse modo, quando temos em mãos uma foto nossa, a<br />colocamos em um scanner, em seguida, a enviamos a qualquer endereço virtual,<br />potencializamos tal imagem que está no nosso porta-retrato sobre a mesa,<br />lançando-a em um universo nômade e disperso, em tempo e espaço, e que aponta<br />para uma só dimensão, aquela quando alguém em posse desse endereço a atualiza e<br />a descarrega em seu próprio tempo e espaço imprimindo tal foto. E assim se faz<br />com outras coisas, como uma sala de aula de virtual, por exemplo, em que a<br />presença dos alunos e a dos professores em tal ambiente não se insere no<br />contexto do irreal, mas nas determinações efetiva daquilo que caracteriza o<br />aprender e o ensinar, em que a continuidade da ação de uma sala de aula<br />presencial muda não pela sua essência, mas apenas por uma existência marcada por<br />uma aparente descontinuidade temporal e espacial que se sincroniza a medida em<br />que cada membro atualiza o conjunto de determinações que a sala de aula virtual<br />potencializa.<br />A rede virtual forma uma teia (net) de pontos, em que cada<br />computador é um ponto da teia, formando um conjunto de computadores dispersos e<br />nômades que estão disseminados em qualquer parte do mundo, locados em um tempo e<br />espaço que só faz sentido determiná-los a partir da sua atualização.</div>Inforbloghttp://www.blogger.com/profile/07469288316906783384noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6267257612544180560.post-14834893836450514712012-03-05T10:11:00.005-08:002012-03-05T10:26:10.190-08:00"É a cultura que produz a tecnologia"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh5taUywuriMvzH4CFte5RsxgJ2atDO89F5OAM7PfB9Rwelv_16AUEA_topdkm3ftDV8LaOGut4hJxQ5zyE3VTUScKAyMFKc6JjMQfdMLJBNwPmQtE8mbbvbtteMwlGjWFIZYCZCNosXU/s1600/tecnologia1.jpg"><img style="margin: 0px 10px 10px 0px; width: 383px; height: 286px; float: left; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5716480754659128706" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh5taUywuriMvzH4CFte5RsxgJ2atDO89F5OAM7PfB9Rwelv_16AUEA_topdkm3ftDV8LaOGut4hJxQ5zyE3VTUScKAyMFKc6JjMQfdMLJBNwPmQtE8mbbvbtteMwlGjWFIZYCZCNosXU/s400/tecnologia1.jpg" /></a><br />Há relação direta entre elas? Que relação seria essa e quem vem primeiro?<br /><div><p>E estudando em alguns sites sobre o assunto, li uma matéria muito interessante sobre a cultura unida á tecnologia que é muito esclarecedora para quem estuda na área e gostaria de compartilhar aqui no blog. A matéria foi extraída do site <a href="http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=635424">Diário de Notícias</a>. Segue:</p><p>A sociedade da informação entrou para a primeira linha da actualidade<br />nacional, através do choque tecnológico. Manuel Castells tem seguido a evolução<br />portuguesa e considera que o país está numa etapa de transição para o que<br />apelida de modelo informacional de desenvolvimento. O modelo da sociedade em<br />rede, baseado na informação, no conhecimento e na organização não hierarquizada.<br />Mas o choque tecnológico faz-se só com... tecnologia?</p><p>A resposta do autor de A Galáxia Internet é negativa. "É a cultura que produz<br />a tecnologia", afirma. A prova é a própria existência da Internet, cuja raiz é<br />cultural. "A ideia da livre comunicação, que existia nas universidades<br />americanas dos anos 70, é que gerou este tipo de tecnologia. A ideia de que a<br />Internet nasceu como uma tecnologia para resistir a um ataque nuclear é um<br />disparate", afirma o sociólogo. "Para desenvolver a Internet, foi preciso<br />primeiro pensar numa tecnologia de comunicação sem centro. Os franceses fizerem<br />um modelo com a mesma tecnologia, mas vertical, o Minitel francês. Foi varrido."<br /></p><p>O conceito de rede, onde não exitem hierarquias mas "nós" horizontais, todos<br />com o mesmo poder, é a essência da Internet. Para Castells, não se trata apenas<br />de um modelo tecnológico. Também as sociedades evoluem para uma organização em<br />rede, a partir do momento em que dispuseram de uma tecnologia de comunicação<br />horizontal, a Internet.</p><p>Os Estados Unidos e a Finlândia são exemplos de países que deram o salto para<br />a sociedade em rede. Representam, respectivamente, um modelo liberal e um modelo<br />social- -democrata, europeu. Castells considera-os incompatíveis.</p><p>Para o sociólogo, o sector público não é um travão, mas um motor, que não<br />dispensa, naturalmente, o sector privado. "A diferença é que, de um lado, há<br />apenas o modelo empresarial e no outro é o Governo que primeiro cria condições<br />para a inovação e garante que os benefícios são redistribuídos por toda a<br />sociedade. Um sistema de segurança social não detém a inovação",<br />explica.</p></div>Inforbloghttp://www.blogger.com/profile/07469288316906783384noreply@blogger.com0